quarta-feira, 31 de julho de 2013

Casa com garrafa PET


Casa com garrafa PET


Casa com garrafa PET
Como é a temperatura em uma casa feita com garrafas PET?
Em geral pode-se dizer que é um desenho bioclimático, o que significa que quando estiver frio lá fora, dentro será quente e vice-versa.
Quanto custa construir uma casa com garrafas PET em relação a construção convencional?
Normalmente podemos dizer que o custo baixa entre 40% e 60 %, com respeito ao preço da construção tradicional, dependendo do tipo de obra que estamos construindo.
Que tipo de garrafas podem ser usadas?
Em geral pode-se usar todo tipo de garrafas plásticas, o único segredo é ter a quantidade suficiente para terminar a obra. Podem ser usadas diferentes garrafas em uma obra, mas não devem ser misturadas na mesma parede.
Como construímos as colunas e qual a proporção da mistura?
Nas colunas podem ser usadas garrafas de 500 ou 600 ml formando um círculo de 11 garrafas. No centro amarramos entrelaçadamente os gargalos com sisal ou nylon. A mistura pode ter uma proporção de 1:6:0,5 (1 de cimento, 6 de areia e meia de cal), mas muitos projetos mais simples usam somente barro para construir as paredes e colunas.
Como se amarram as garrafas em uma parede?
Usa-se sisal ou fios de nylon normalmente utilizado na agricultura. Devemos amarrar cada garrafa entre si como se fosse uma rede tanto nos gargalos quanto na base da garrafa . A base é entrelaçada dando uma volta com o laço quando a colocamos. Nos gargalos, igualmente, damos uma volta de modo a entrelaçar umas com as outras em uma forma losangular.
Qual a proporção da mistura das paredes?
Nas paredes são usadas normalmente uma mistura de terra com calcário/barro muito similar a argila onde ainda pode ser acrescentada a palha de arroz. A proporção é de 1:6:1 (1 de cimento, 6 de argila e uma de cal). Esta mistura com o cal e cimento serve para evitar problemas em épocas de chuva.
A mistura pode ser ainda a mesma usada para fazer as colunas com uma proporção de 1:6:0,5 (1 de cimento, 6 de areia e meia de cal). Para a construção de cabanas pode se utilizar a mistura com a proporção de até 1:10:0,5 (1 de cimento, 10 de terra e meia de cal).
Como as garrafas são preenchidas?
Usa-se um funil que pode ser feito com o gargalo de uma garrafa menor. Para enchê-las podem ser utilizados quaisquer sólidos como terra, areia, palha de arroz ou trigo e inclusive resíduos de compostagem. O importante é que quanto mais seco é o material, mas fácil se enchem as garrafas.
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Aplicações pelo mundo
De fora, parece que tem escamas de cobra, mas este é o efeito provocado pelas garrafas de plástico, principal material utilizado nesta casa que está sendo construída em Yelwa, Kaduna, na Nigéria.
Segundo a ONG Associação de Desenvolvimento de Energias Renováveis (DARE), a união do plástico, lama e cimento cria um material de construção mais forte que o bloco de cimento. E tem outras características interessantes: é à prova de bala, de fogo, resiste a terremotos e mantém a temperatura interior em 17 graus.
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 Casal de idosos constrói casa sustentável a partir de garrafas plásticas
O casal salvadorenho Maria Ponce, 78, e Prudencio Amaya, de 102 anos, construiu junto uma casa com garrafas de plástico recicladas.
Esta moradia sustentável, apelidada de “La Casita Encantada”, localizada perto de El Transito, em El Salvador, atrai muitos turistas que gostam de ver a criatividade do casal e apreciar seus esforços. A construção é pequena, porém bastante confortável. A casa foi decorada com pinturas coloridas e outros pequenos itens.
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Primeira escola de garrafas PET é construída na Ásia

Construída em San Pablo, nas Filipinas,  a escola feita com garrafas plásticas descartadas é a primeira deste tipo na Ásia. O projeto foi concebido por Illac Diaz, juntamente com a MyShelter Foundation (Fundação Meu Abrigo).
 A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. As garrafas PET foram preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto.
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Via Metamorfose Digital

Vídeo de Silas Malafaia dizendo que fiéis não devem denunciar pastores ladrões se torna viral nas redes sociais; Assista na íntegra



Vídeo de Silas Malafaia dizendo que fiéis não devem denunciar pastores ladrões se torna viral nas redes sociais; Assista na íntegra
Uma declaração polêmica do pastor Silas Malafaia está percorrendo as redes sociais e foi alvo de destaque em portais da internet, como Yahoo! e Veja SP.
Depois de bater-boca com um padre no Twitter e criticar o papa dizendo que a Igreja Católica cedeu ao “lobby gay”, Malafaia agora atraiu os holofotes por aconselhar fiéis a não denunciarem pastores desonestos, “pois ninguém deve se meter com os ungidos de Deus”.
A pregação de Malafaia aconteceu durante o congresso Labaredas de Fogo, organizado pela Associação Vitória em Cristo (AVEC) em Governador Valadares, Minas Gerais, entre os dias 11 e 14 de 2012. Além de Malafaia, pregaram no evento pastores como Josué Gonçalves, Jorge Linhares, Silmar Coelho e Jabes Alencar, entre outros.
“Fico vendo caras que nem tiraram a fralda, que chegaram agora no Evangelho… julgando pastor… ‘Quem é esse cara?’ Ilustríssimos desconhecidos recalcados. Com dor de cotovelo do sucesso dos outros. Uma meia dúzia de idiotas, imbecis, travestidos de crente – porque essa gente não é crente. Quem calunia pastor e fala da Igreja não pode ser crente. Vou dar um conselho pra você: fica longe de participar de divisão, de calúnia, de difamação de pastor. Fica longe disso. Quer arrumar problema pra tua vida? Entra nisso. Quem é que toca no ungido do Senhor e fica impune? Ungido do Senhor é problema do Senhor, não teu. Teu pastor é ladrão? É pilantra? Você não está gostando? Sai de lá e vai pra outra igreja. Não se mete nisso não, porque não é da tua conta. Cai fora. Vai embora [...] Só não arruma problema. Não toca em ungido… Rapaz, aprenda isso: eu já vi gente morrer por causa disso, meu irmão”, polemiza Malafaia. O tom usado pelo pastor, deixa a dúvida se sua fala seria um conselho ou uma intimidação.
Assista:
Fiéis devem repartir seus bens
Na mesma pregação, Malafaia fala sobre a passagem de Gálatas 6:6, em que o apóstolo Paulo orienta os fiéis a repartirem seus bens com quem os instrui na Palavra. O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) usou essa passagem para justificar os salários que os pastores recebem, e segundo ele, esse versículo deve ser usado pelos fiéis para defenderem o princípio da contribuição à Igreja e para o pagamento dos salários de seus líderes.
“Tá reclamando do salário do pastor? Quando tu ver um crente linguarudo tu diz assim: ‘Meu filho, a Bíblia manda repartir. Tu quer o que? O pastor com um salário grande ou dar metade do que você tem?’ Eu acho bom deixar deixar ele com o salário”, disse Malafaia.
Entretanto, o mesmo texto é apresentado de forma um pouco diferente na Bíblia com a Nova Versão Internacional, conhecida por sua maior fidelidade ao texto original: “O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instrui”.
Confira:
A íntegra da pregação do pastor Silas Malafaia durante o congresso Labaredas de Fogo pode ser assistida neste vídeo:
Por Tiago Chagas, para o Gospel


Nota do Blogger : Tá errado!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Municípios com pior renda per capita do país estão no Maranhão; para oposição Roseana deveria se explicar




Os três municípios com a pior renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo com o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) 2013, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em Brasília. Os dados se referem a agosto de 2010, medidos pelo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
 

Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasília (9º) e Belo Horizonte (20º).
Em Marajá do Sena, o pior avaliado no quesito, a renda média por habitante é de apenas R$ 96,25. Já em Fernando Falcão, vice lanterna no ranking, o valor é de R$ 106,99, e em Belágua R$ 107,14.
A cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, tem a maior renda per capita média do país, com R$ 2.043. A média nacional é de R$ 794.
A renda per capita média obtida pela soma dos salários da população dividido pelo número de habitantes.
Explicação
Para o presidente Embratur, Flávio Dino, a governadora Roseana Sarney e seu grupo político, que comandam o estado há quase cinquenta anos, seria bom tom virem a público “dizer o que acham de resultado tão desastroso e vergonhoso para o Maranhão”.
“O Índice de Desenvolvimento Humano do Maranhão é de 0,639, à frente somente de Alagoas (0,631). O primeiro lugar é o DF com 0,824. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612. Isso é indecente, inaceitável. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Legado dos 50 anos de mando oligárquico”, indignou-se Dino.
Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Rubens Júnior disse que o grupo político que levou o Maranhão a esses índices negativos não pode continuar governando o estado. “E tem gente que quer continuar este modelo político-administrativo ineficaz, que tanto maltrata nosso povo. Um estado tão rico, com terras férteis, clima bom, povo trabalhador, rios, litoral extenso, tantos potenciais… Nas mãos erradas, de poucos”, afirmou o parlamentar.
Em tom irônico, o deputado Othelino Neto alertou que tentarão colocar a culpa pelos resultados vergonhosos na oposição. “E a oligarquia ainda quer falar em mudança. De fato mudaram muito o MA nas últimas décadas. Ficou mais pobre, mais desigual e mais endividado”.
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento no Brasil) nesta segunda-feira (29), apontou, no ranking apresentado pelos institutos, que o Maranhão obteve nota 0,639 – numa escala que varia entre 0 e 1.
O Maranhão ficou em penúltimo lugar na avaliação geral feita pelo Atlas do Desenvolvimento, ficando à frente apenas do estado de Alagoas, que obteve resultado 0,631.
As cidades com notas mais próximas de 1 no IDHM são São Caetano (SP, com índice 0,862), Águas de São Pedro (SP, com 0,854) e Florianópolis (SC, com 0,847).
Os piores índices foram registrados em Melgaço (PA, com 0,418) e Fernando Falcão (MA, com 0,443). Na “lanterna” do desenvolvimento municipal está também Marajá do Sena (MA), com 0,452.

REGIÕES DO MARAJÓ , SUL E SUDESTE DO PARÁ , ABANDONADAS PELO GOVERNO DO ESTADO ,SEGUNDO IBGE.


Nos demais 140 dos 143 municípios (na época do censo não havia o 144º) o índice pior avaliado e que contribuiu para reduzir a médio foi o indicador Educação.
O estudo divulgado ontem faz parte do trabalho “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, elaborado pelo Pnud, que realiza este levantamento no Brasil pela terceira vez. Os primeiros foram divulgados em 1998 e 2003. Os dados deste ano foram feitos com base no Censo 2010.
Além de Melgaço, os piores resultados do Marajó foram: Chaves (453), Bagre (471), Portel (483), Anajás (484), Afuá (489), Curralinho (502) e Breves (503). Estes estão na lista dos 50 piores resultados por municípios do Brasil.
Mas fazem parte desta lista outros cinco municípios do Pará: Cachoeira do Piriá (473), Ipixuna do Pará (489), Nova Esperança do Piriá (502), Porto de Moz (503) e Jacareacanga (505).
O que esses municípios desta lista dos piores têm em comum é o baixo desempenho histórico na educação. No último Censo , todos apresentaram melhorias nos fluxos escolares por faixa etária, principalmente nos anos finais do ensino fundamental, como é o caso de Bagre. Mesmo assim, o peso de gerações mais antigas e de menos escolaridade continua sendo um grande obstáculo a ser ultrapassado e pesa quando se mede a base da educação de um município.
Outro aspecto que pode se observar em todos os municípios é a queda da mortalidade infantil. Todos registraram perceptível melhora nos números, mas ainda não o suficiente para chegarem aos padrões aceitos mundialmente.
A baixa renda da população nesses municípios paraenses que ficaram entre os 50 piores do Brasil também influenciou na composição do índice. A dimensão renda por regiões e faixas de desenvolvimento humano na região Norte continua sendo um dos mais graves problemas a ser enfrentado por qualquer governante.
Para se ter uma ideia, o Atlas 2013 revelou que 90% dos municípios do Norte do Brasil estão na categoria de Baixo e Médio IDH. Apenas quatro municípios entre 449 tem IDHM Renda acima da média do Brasil.
Marajó está abandonado pelo Estado

O baixo índice de Desenvolvimento Humano dos municípios do Marajó não chegou a surpreender. Há anos, a região, famosa pela riqueza da biodiversidade e pela belíssima paisagem, ocupa postos vergonhosos quando o assunto são os indicadores da qualidade de vida. “Esses dados refletem a carência total de políticas públicas para a região”, afirma o economista e professor da UFPA, Eduardo Costa.
O destaque negativo desta vez ficou com Melgaço, que teve o pior IDHM do Brasil. Apenas 0,418 em um índice que vai de zero a um. De um modo geral, o Pará fez feio no ranking do IDHM, em especial no que diz respeito à educação. Entre os 52 piores indicadores nesse quesito, 12 são do Estado e desses, sete ficam no arquipélago. 
O economista destaca que desde 2008 está em discussão o Plano de Desenvolvimento do Marajó, mas as ações que poderiam mudar os indicadores da região não saíram do papel. “Para desenvolver o Marajó seriam necessários esforços dos três entes federados: União, Estado e municípios”, diz, afirmando que o principal alvo desse esforço deveriam ser os investimentos em educação. 
Em Melgaço, os dados são assustadores. Metade da população de 24 mil habitantes não foi alfabetizada. No ensino médio, havia apenas 681 matriculados em 2010 quando os dados foram levantados. “É uma população que não tem projeto, expectativa de empregabilidade”. 
SEM PROJETOS

Para o presidente da Federação das Associações dos Municípios Paraenses (Famep), Hélder Barbalho os números reforçam que há um equívoco no atual modelo de desenvolvimento econômico e social do Estado que tem promovido a concentração de renda e deixado regiões à margem. “Não existem projetos de desenvolvimento local”, diz. A Famep reúne prefeitos dos 144 municípios do Estado.
Recentemente, Helder participou de encontro com as ministras do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior; e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti e mais uma vez pediu que o plano para o Marajó fosse implantado. “Apenas alguns itens do plano foram contemplados, mas ainda existem muitas ações aguardando atendimento”, diz o presidente da entidade, para quem deveria ser criada uma Secretaria Estadual Extraordinária do Marajó para reunir todas as políticas voltadas para a região. “Os desiguais precisam ser tratados de forma diferenciada, com uma estratégia clara de melhorar a qualidade de vida no Marajó. Até quando o poder público ficará adiando uma solução sem apresentar resultados?”, indaga.
Sem recursos, municípios vivem círculo da exclusão
Também professor da Universidade Federal do Pará, Agenor Sarraf é de Melgaço e foi secretário de Educação do município. Ele diz que a falta de recursos condena o município a um círculo vicioso. “Não estou querendo isentar o poder público, mas há uma realidade difícil. Há baixa densidade demográfica e mais de 85% da população está no espaço rural. Então, seria necessária uma estrutura de barcos para reunir as crianças em uma escola e faltam recursos para barcos e combustível. Com isso, muitos chegam à adolescência e à idade adulta sem frequentar a sala de aula. As pessoas começam a trabalhar cedo, não conseguem estudar. O poder público precisa fazer frente a essa realidade”.
Em nota enviada à redação, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), responsável pelo ensino médio, informou que ampliará o número de vagas com a construção de uma nova escola. Hoje o número de alunos matriculados chega a 951 estudantes. 
Também seriam oferecidas 101 vagas em quatro localidades mais distantes por meio do Sistema Organizado Modular de Ensino (Some). O município com metade da população que não sabe ler nem escrever aderiu ao Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), coordenado pela Rede Estadual de Ensino, executado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O prefeito do Melgaço, Adiel Moura de Souza, e o secretário de Educação, Onilson Nascimento, foram procurados, mas na tarde de ontem ninguém atendeu os telefones na sede da prefeitura e na secretaria.
Pará tem piores índices em educação e renda
Segundo o levantamento, de acordo com as faixas de desenvolvimento humano municipal adotadas pelo Atlas 2013, o Brasil, atualmente com Alto Desenvolvimento Humano, melhorou sua classificação em relação às edições anteriores. Em 2000, registrava Médio Desenvolvimento Humano e, em 1991, Muito Baixo Desenvolvimento Humano.
Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontra nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de 1.431. A região Nordeste ainda é a que concentra o maior número de municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%). No Norte do país, estes somam 40,1%.
Entre as que registram o maior número de municípios na Faixa de Alto Desenvolvimento Humano estão as regiões Sul (64,7%) e Sudeste (52,2%). O Centro-Oeste e o Norte aparecem como as regiões com maior número de municípios classificados com Médio Desenvolvimento Humano. Registraram, respectivamente, 56,9% e 50,3% nesta categoria.
EDUCAÇÃO
Para a avaliação da educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso dois e a taxa bruta de frequência à escola peso um. O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capazes de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas, independente da idade, que frequentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. 
Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
LONGEVIDADE
Para a avaliação da longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência (no caso, 2000) deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que, quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.
RENDA
Para a avaliação da renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor, soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).
No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário expandido do Censo - um questionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. Os dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são expandidos para o total da população municipal e então usados para o cálculo da dimensão renda do IDH-M.
Com os piores índices de educação e renda, o resultado na análise do IDH por unidade da federação não poderia ser diferente: o Pará é o 24º colocado entre os 27, com índice de 0,646. O pior desempenho foi no indicador Educação, com 0,528. Os estados de Alagoas e do Maranhão são os dois piores.
Na outra ponta, o Distrito Federal registra os melhores índices, sendo o IDH mais alto do Brasil, com 0,824, índice considerado muito alto de desenvolvimento humano. A capital do país registrou, em 2010, 0,863 no indicador renda, 0,742, no de educação (alto) e 0,873 no de longevidade. São Paulo aparece logo depois do Distrito Federal, com 0,783 no IDH-M geral.
(Diário do Pará)

Ananindeua, Belém e Parauapebas. alcançaram índices de desenvolvimento humano classificados como Alto


IDH expõe abandono em que vive o Marajó (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)
(Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)
O pior IDH do país é da cidade de Melgaço, que fica na Ilha do Marajó, no Pará. Não é preciso utilizar nenhum tipo de metodologia para saber quais municípios apresentam os piores resultados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, o IDHM, divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). 
Basta caminhar pelas ruas das cidades do Marajó e perceber que qualidade de vida é um termo que passa longe da realidade dos moradores. Prova disso é que, dos 16 municípios da ilha, oito estão entre os 50 piores IDHs do Brasil.
O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região com base nos dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utiliza como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Abaixo de 0,499 são considerados Muito Baixos. O Pará tem 8 municípios nessa faixa. Os baixos somam 88. Os médios são 44 e os que alcançaram índices de desenvolvimento humano classificados como Alto foram três: Ananindeua, Belém e Parauapebas.

Nestes três municípios o que destaca é o indicador Longevidade, que é a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida. É neste indicador que está apontada a redução da mortalidade infantil, ou seja, quanto mais alto o indicador, menor a mortalidade. Os indicadores de Renda e Educação também refletem bom desempenho nos três melhores municípios do Pará.