O projeto que tramita no Congresso Nacional foi apelidado de ?bolsa-estupro? pelos seus críticos, entre os quais organizações não governamentais de defesa dos direitos da mulher.
De acordo com o código penal, a mulher vítima de violência sexual pode requerer legalmente o aborto.
Afonso disse que sua intenção é dar um amparo financeiro a mulher, preservando, ao mesmo tempo, o direito à vida do bebê. ?O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada."
Ele também defende o seu projeto com um argumento polêmico, o de que a mulher tende a ter mais amor pelo ?filho do estupro? por causa das circunstâncias em que foi gerado.
"Se, no futuro, a mulher se casa e tem outros filhos, o filho do estupro costuma ser o preferido?, disse ele ao jornal O Estado de S.Paulo. ?Tem uma explicação simples na psicologia feminina: as mães se apegam de modo especial aos filhos que lhes deram maior trabalho."
Afonso discorda das críticas de que ele não deveria propor leis com base na Bíblia porque o Estado é laico.
Eu faço o que Deus manda e não consigo imaginar que eu possa separar as duas coisas [atuação política e religião].?
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