quinta-feira, 4 de abril de 2013

A 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) acontecerá nos próximos dias 08 a 12 de abril em meio a uma disputa polêmica e polarizada, marcada por ações judiciais.

41ª AGO: com disputa entre Samuel Câmara e José Wellington, Assembleia de Deus irá escolher novo presidente da CGADB; Saiba tudo sobre a eleição





A AGO definirá o próximo presidente da convenção assembleiana, e disputam a eleição o pastor José Wellington Bezerra da Costa, que busca a reeleição; o pastor Samuel Câmara, que se apresenta como o principal oponente de José Wellington; e outros pastores de menor expressão no cenário nacional das Assembleias de Deus.

Segundo o jornalista Felipe Patury, da revista Época, essa é a primeira vez que há uma disputa acirrada pelo cargo desde que José Wellington chegou ao poder: “Na eleição, devem votar 25 a 30 mil pastores. Há denúncias de irregularidades nas inscrições para o colégio eleitoral. Uma comissão analisa o caso”, escreveu o jornalista em sua coluna no site da revista.


As inscrições foram encerradas no dia 28 de dezembro de 2012, e os pastores inscritos poderão obter informações sobre locais de votação e sobre as 126 sessões eleitorais acessando este link.



Pastor José Wellington

Aos 78 anos, o atual presidente da CGADB lidera a Assembleia de Deus Ministério do Belém (SP), e está próximo de completar 30 anos no cargo. Em 1989, José Wellington renunciou à presidência para poder disputar o cargo novamente na AGO seguinte, e o fato foi visto por muitos como uma forma de burlar o regulamento em vigência à época.

Recentemente, seu principal crítico comentou o episódio e afirmou que José Wellington se manteve no cargo às custas de alterações diversas no estatuto da convenção: “Pela primeira vez na história da CGADB, um presidente renunciou ao cargo numa manobra para burlar a proibição estatutária que vetava a reeleição. Três meses depois, ele mesmo estava concorrendo à reeleição em São Paulo. Daí, ficou fácil ferir a história, reformar várias vezes o Estatuto para ficar no poder até hoje e ainda estar buscando se reeleger pela 11ª vez”, disse Samuel Câmara

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