A presidente Dilma Rousseff teve o seu primeiro dissabor com o público no sábado (15), quando foi vaiada durante a sua breve fala que anunciou a abertura da Copa das Confederações, em Brasília.
Na esteira dos protestos paulistanos, manifestações contra os gastos exorbitantes com as obras dos estádios para a Copa do Mundo repetiram-se em todas as cidades que sediam a Copa das Confederações.
As polícias militares, ainda com a inteligência da ditadura, reagem com repressão pura e simples, o que turbina os movimentos.
Convencidos disso, o estado e a prefeitura de S. Paulo desceram do trono e convidaram o Movimento Passe Livre (MPL) para conversar na manhã de hoje (17).
A propósito, quem desmerece o MPL por ter objetivo barato (20 centavos) é um péssimo leitor da neurologia social: analisa os movimentos de massa pelo que lê nas faixas e pelas vidraças quebradas.
Os 20 centavos foram apenas a gota d´água de um sentimento ilhado que começa a se expressar no Brasil.
Nota do Blogger : Ao sentir-me já de saco cheio como todo cidadão Brasileiro lembrei-me de uma interessante história acompanhem;
O peso da Pena
Às vezes nos irritamos com reações exageradas de nosso próximo. Fazemos um pequeno comentário, uma brincadeira – e eis que a pessoa chora, ou torna-se agressiva demais conosco.
Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de Oásis, e começou a carregar seu camelo. Colocou os tapetes, os utensílios de cozinha, os baús de roupas – e o camelo aguentava tudo. Quando ia saindo lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai lhe tinha presenteado.
Resolveu pegá-la, e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso, e morreu.
“Meu camelo não aguentou o peso de uma pena”, deve ter pensado o homem. Às vezes julgamos da mesma maneira o nosso próximo – sem entender que nossa brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.
Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de Oásis, e começou a carregar seu camelo. Colocou os tapetes, os utensílios de cozinha, os baús de roupas – e o camelo aguentava tudo. Quando ia saindo lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai lhe tinha presenteado.
Resolveu pegá-la, e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso, e morreu.
“Meu camelo não aguentou o peso de uma pena”, deve ter pensado o homem. Às vezes julgamos da mesma maneira o nosso próximo – sem entender que nossa brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.
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