Globo, governo, gospel e gay são palavras,
aparentemente soltas, que começam com a letra gê. Mas elas estão todas dentro
de um só bojo e fazem parte de um mesmo contexto, haja vista existir uma grande
afinidade entre a maior emissora de TV do país, o governo — especialmente o
federal —, os astros gospel e o ativismo gay.
A primeira — principal propagadora e apoiadora
do ativismo LGBT e aliada do governo — promove o Festival Promessas, que
agrada, e muito, os evangélicos que se comportam como fãs, os quais constituem
um grande número de pessoas, formado especialmente por jovens. Paralelamente,
tal emissora exibe novelas que, ao mesmo tempo, promovem o homossexualismo e
ridicularizam, por assim dizer, a igreja evangélica, mostrando claramente a
diferença entre o crente gospel e o crente “fanático”.
Já o segundo (mencionado no primeiro parágrafo),
ao sofrer pressão dos evangélicos quanto a temas relativos à família e à defesa
da vida embrionária, especialmente, promoveu em Brasília uma reunião com a ala
feminina dos astros gospel. Por quê? Seria porque tais celebridades, com o seu
comportamento “politicamente correto” e a sua música secularizada, têm mais
influência sobre a aludida massa evangélica do que os pastores “fundamentalistas”,
os quais ainda insistem em pregar o arrependimento segundo a “ultrapassada” e
“homofóbica” Bíblia Sagrada?
O último grupo, por sua vez, além de não ser
criticado pelos astros gospel — uma vez que, se estes fizerem isso, quebrarão a
aliança com os dois primeiros e sofrerão represálias —, tem sido promovido em
grande escala pela aludida emissora e subsidiado por governos e políticos, como
bem denunciaram alguns deputados “homofóbicos”. Nesse cenário, o ativismo LGBT
impõe, a cada dia, a sua cultura contrária aos valores cristãos e chama
qualquer pessoa que discorde da sua agenda de homofóbico, fundamentalista,
fanático, racista, etc.
Tudo a ver, não?
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