Segundo dirigentes do PSDB, critério de escolha do parceiro de chapa de Aécio será 'geográfico'; nomes do Solidariedade incluem delegado da PF e sindicalista
Pedro Venceslau - O Estado
de S. Paulo
Ex-tucano e com uma breve passagem pelo PEN (Partido Ecológico Nacional), Francischini é delegado da Polícia Federal. Apesar da pressão, os tucanos não devem aceitar a "sugestão" do aliado.
Segundo dirigentes do PSDB, o critério de escolha do parceiro de chapa de Aécio será "geográfico" e não partidário. Um aliado do senador mineiro afirma que "Francischini está fora de cogitação" e classifica Miguel Torres como "um nome interessante" por agregar a Força Sindical. Mas ressalta que a definição do vice se dará depois das pesquisas de avaliação.
A prioridade dos tucanos é apresentar um vice paulista e o nome mais cotado é o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, que já foi até sondado para a vaga. Uma votação expressiva no Estado é considerada vital para levar Aécio ao segundo turno. Apesar de governado pelo PSDB há 20 anos, São Paulo pode ser um problema para o senador mineiro. "Aecistas" temem que os correligionários do Estado não se empenhem em seu projeto presidencial.
O senador mineiro é acusado de ter feito "corpo mole" em eleições passadas, quando candidatos do Estado - Geraldo Alckmin e José Serra - disputaram a Presidência contra o PT.
A tendência no Estado é que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) forme uma aliança com o PSB, partido do governador Eduardo Campos, provável adversário de Aécio na disputa presidencial.
Outra sigla próxima do projeto presidencial do PSDB, o DEM, que conta com 27 deputados federais, reagiu à pretensão do Solidariedade de indicar o vice. "Nossa tendência majoritária é uma aliança com o PSDB. Mas quem quer a vitória do aliado, deve deixar o candidato à vontade e confortável para fazer a escolha do seu vice", diz o senador José Agripino, presidente nacional do DEM.
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