TRANSAMAZÔNICA
- O DESCASO DO GOVERNO FEDERAL
... Nos meses de seca,
a estrada fica mergulhada na poeira. No período de chuva, que vai de
outubro a
março do ano seguinte, veículos atolam constantemente e linhas de ônibus
param
de circular em vários trechos.
Por: Cirineu Santos / Uruará - Pará
Fotos: Jamilson Pones - Byllo Silva - Stéfanny
Sousa Santos e Cirineu Santos
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpWsHbuvXMEvISU_0SN-8EFz2AdEj3ruVWBmCZlcO5aIMdG2UQZkiotBfedUV_xtxplzStT0HqDQ0wtahMiXhI716pTJ9Sm7DLweY9-aIekqw0ex-dBQe8KU0AVzWaeD1x_I2cXNbPzh8/s1600/400655_478197525635723_435282675_n.jpg)
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Caras
autoridades, a população clama e
desabafa seus anseios em suas páginas das redes sociais. Veja o relato
de
centenas de pessoas que trafegam na rodovia:
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“BR 230
– Transamazônica - PA em 2014. Olha
que o quiabo perdeu longe...”
“ISSO É
BRASIL, O PAÍS DA COPA - Por motivo
cultural alguns países são mais preocupados em estruturar seu próprio
País, do
que ficar a espera de uma Copa do Mundo. Sem copa ou com Copa a China
cada vez
mais cresce, se desenvolve, não apenas para melhoria nas rodovias a
utilização
para transporte de carga e sim para aumento quanto ao turismo, pois, com
boas
estradas existem uma melhor demanda de turistas para o País”.
Da
revista Sustenta
Um dos
mais ricos e importantes
ecossistemas do planeta, a Amazônia, ainda sofre pela falta de
comunicação,
tanto física quanto tecnológica, a que está submetida. Com 40 anos, a
estrada que
prometia ser parte da solução para esse dilema que afeta o
desenvolvimento da
região se tornou parte do problema. Com a meta de atravessar de leste a
oeste a
maior floresta tropical do mundo, a Transamazônica (ou rodovia BR-230),
teve
seu projeto lançado durante o governo Médici em 1970.
Teria
início com a construção de duas vias,
uma saindo de João Pessoa (PB) e outra de Recife (PE), e as duas se
uniriam em
Picos (PI), chegando finalmente a Boqueirão da Esperança (AC). Nesse
ponto
final, localizado no estado mais a oeste do País, estaria um caminho
prático e
rápido para escoar a produção brasileira pelo Peru até o Oceano Pacífico
e
conectar mais facilmente, assim, a Amazônia ao mundo.
Hoje,
décadas depois, a situação dos povos
e do meio ambiente ao seu redor são tão alarmantes que a rodovia já foi
rebatizada de “Transamargura” e “Transmiseriana”. Não à toa: com cinco
mil
quilômetros (dos oito mil previstos inicialmente) construídos, a estrada
equivale a uma porteira escancarada para problemas socioambientais, como
violência rural, desmatamento desenfreado e, principalmente, obstáculos
ao
desenvolvimento das comunidades e pequenos proprietários – público, ao
menos no
papel, que seria beneficiado primordialmente com a construção da
rodovia.
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