segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cidades em todo Brasil lutam para retirarem de seu perímetro urbano as linhas férreas, vereadores e vale querem passar um estrada de ferro bem no meio de nossa cidade tirando o sossego e a segurança da população

MRS.jpg
Por: Piraquara corneteiro


Recentemente conversei com meu amigo jornalista Sérgio Borges, que hoje atua na New - Móveis Modulados, sobre a empresa que opera a ferrovia, que passa por Caçapava. Para o jornalista, a atuação da MRS Logística na cidade demonstra falta de respeito e de sintonia com a população. A MRS atravessa o centro de Caçapava, o que causa um transtorno no trânsito e, não raro, acidentes com pedestres, ciclistas e até motoqueiros. E quando os trens têm que fazer manobras, a cidade fica parada. O munícipe não sabe nada sobre a MRS, o que ela transporta e quais os benefícios que ela traz para Caçapava. A MRS não respeita a prefeitura e não interage com a comunidade. Esta empresa deveria, pelo menos, fazer à manutenção das ruas paralelas a ferrovia, para tentar minimizar os transtornos que causa à vida dos nossos motoristas. Ela também deveria ser parceira da prefeitura nas construções de passarelas para pedestres, etc. O Sérgio, que está trabalhando na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, n° 143, de frente com a linha de trem tem acompanhado de perto os problemas do povo para atravessar a ferrovia. Vamos cobrar da prefeitura, mas vamos cobrar ainda mais a MRS Logística que tem explorado literalmente Caçapava e não tem dado nenhum tipo de ajuda. 

Quem atravessa a linha de trem que cruza o centro de Caçapava, no trecho da Avenida Cel. Alcântara deveria ser surpreendido por ação de campanha de prevenção de acidentes na linha férrea, promovida pela MRS Logística. A MRS Logística, em parceria com a prefeitura, tem a obrigação de distribuir panfletos, fazer campanhas publicitárias em jornais e emissoras de rádio local com dicas de segurança para travessia nas linhas ferroviárias, como ter atenção ao som emitido pelos trens e atravessar somente nos locais adequados para o tráfego de pedestres, carros e motocicletas. A Câmara de Vereadores tem que obrigar a empresa a fazer o mínimo pela população. E cobrar da empresa a manutenção das ruas e avenidas próximas das paradas de trens. Vamos cobrar mais das firmas  que exploram o município: Sabesp, Nova Dutra, Bandeirante Energia, Telefônica, etc.

Quem mora ou trabalha próximo ao cruzamento de ruas com linhas férreas, a chamada passagem de nível, convive com as imprudências de motoristas e pedestres. O resultado são os acidentes que, algumas vezes, resultam em mortes. Alguns acidentes nem chegam a se tornar públicos, mas outros tomam proporções maiores e deveriam servir de exemplo para a população. Segundo moradores da região da passagem de nível, alguns motoqueiros não respeitam a sinalização e tentam passar mesmo com a cancela abaixada. Antonio Pimentel já viu motoqueiro perder a perna, ciclistas ficarem mutilados, tudo pela pressa de passar na frente dos trens. A rua Marechal Deodoro da Fonseca, em Caçapava, é o local onde se mais registram casos como esses. 

Uma antiga reivindicação do povo caçapavense é a retirada da linha de trem que passa pelo centro da cidade. O sonho da população é eliminar o sistema ferroviário do perímetro urbano de Caçapava. Enquanto à administração municipal não consegue realizar o grande sonho da população, o vereador Henrique Lourivaldo Rinco de Oliveira (DEM) já enviou um requerimento para o prefeito Carlos Vilela, solicitando a construção de uma passarela. Segundo o parlamentar, a passarela se faz necessária devido aos constantes transtornos causados aos pedestres que precisam atravessar a via férrea no sentido bairro-centro e vice-versa, principalmente na passagem de nível da rua Capitão Carlos de Moura. Munícipes cobram uma solução para a travessia sobre a via férrea, inclusive durante as constantes manobras de trens no local, que causam risco de acidentes às pessoas que por ali transitam. Comerciantes e moradores que usam o trânsito local pedem uma solução urgente para o problema. 

“São vários os projetos de novos viadutos, mas até o momento nada de concreto. Deste modo, nós aqui de Caçapava temos que lidar com um bloqueio em nosso trânsito diariamente, com os trens cruzando a cidade toda hora, impedindo a passagem de um lado para o outro. Isso sem contar com o perigo que traz à população, pois volta e meia, alguns ciclistas e pedestres tentam passar com a cancela fechada”, afirma o comerciante Marcelo Henrique Moretto. O vereador questionou o prefeito Carlos Vilela sobre as possibilidades da construção da passarela.  Mas agora nós do Jornal Via Vale convocamos todos os vereadores, OAB, Poder Judiciário, prefeitura e a população cobrando de seus deputados estaduais, federais e senadores, enviando email, correspondências, telefonando e criticando de verdade a empresa que explora Caçapava, que não respeita a Cidade Simpatia, não está em sintonia com a comunidade.... Estamos falando da MRS logística. Esta empresa nos deve satisfação




Já em Parauapebas :

De acordo com o vereador Israel Pereira Barros, o Miquinha (PT), a construção desta ferrovia já é uma realidade. “A obra vai acontecer, mas temos que tirar proveito deste momento. Eles precisam desta construção e em troca nós queremos melhorias como infraestrutura, por exemplo,” disse Miquinha. A obra já foi iniciada em Canaã dos Carajás e as autoridades parauapebenses estão criando uma assessoria técnica e política para orientar as negociações com a mineradora Vale.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário