A novela
Babilônia vem registrando péssimos índices de audiência para o padrão que a TV
Globo se acostumou a alcançar no horário das 21h com seus folhetins, e boa
parte dos jornalistas especializados atribui o fato a um boicote dos
evangélicos.
A
substituta de Império estreou no dia 16 de março com 33 pontos de audiência, e
na terça-feira, marcou 32 e no dia seguinte, 29 pontos segundo medição do
Ibope. Como comparação, o último episódio da novela do comendador e sua trupe
havia marcado 44 pontos.
Segundo o
site TV Foco, os números alcançados no terceiro episódio de Babilônia são
inferiores até mesmo aos da novela Em Família, de Manoel Carlos, que foi
considerada como a de mais baixa audiência na história da Globo. Em seu
terceiro capítulo, Em Família havia alcançado 29,2 pontos, já Babiônia conquistou
apenas 26,4 pontos de média, com 28,2 de pico.
“Não é um
número bom para a semana de estreia. Dizem (nos bastidores) que o público
mais conservador está fugindo da novela, principalmente os evangélicos (que já
estariam organizando um boicote à trama). A cena do beijo entre Teresa
(Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg) teria sido o principal
problema”, escreveu a jornalista Janaína Nunes, no portal Yahoo!.
O título
e o conteúdo da novela escrita pelo trio Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João
Ximenes recebeu muitas críticas de alguns dos principais líderes evangélicos
pentecostais, como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano.
Malafaia
disse que a TV Globo “é a principal patrocinadora do homossexualismo” no
Brasil, criticando a cena em que duas personagens lésbicas se beijam. Já
Feliciano destacou que “não assiste novela” e observou que poderia processar a
emissora: “A Globo já demonstrou seu apadrinhamento ao movimento gay. Virou
moda. O público é adulto, eu ficaria preocupado e agiria nos rigores da lei
caso fosse passado em horários onde crianças tivessem acesso”.
Nas redes
sociais, começam a circular imagens incentivando os evangélicos a boicotarem a
novela justamente por causa de seu conteúdo. “Apologia ao mal. Produzida para
destruir famílias. Compartilhe, não dê espaço para esta ameaça com cara de
diversão. Não assista”, incentivou o senador Magno Malta (PR-ES).
Nenhum comentário:
Postar um comentário