Feliciano apresenta projeto para barrar uso de nome social por homossexuais nas escolas
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O Conselho Nacional de Combate à Discriminação e
Promoções dos Direitos LGBT publicou no Diário Oficial na última quinta-feira,
12 de março, uma resolução que cria regras para o uso do nome social em escolas
públicas e privadas de todos os níveis educacionais.
Na prática, isso significa que homossexuais,
travestis e transexuais deverão ser tratados pelo nome que escolheram para si,
e não pelo nome de batismo que consta nos documentos civis, como RG, por
exemplo.
No caso dos menores de 18 anos, os interessados
poderão utilizar o nome social sem precisar da autorização dos pais ou
responsáveis. Até a publicação dessa resolução, os pais precisavam autorizar essa mudança.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reagiu à resolução
do Conselho e apresentou um projeto de Decreto Legislativo para “sustar os
efeitos dessas resoluções” a fim de evitar que “pais que tenham filhos e filhas
nas escolas não sejam constrangidos a assistirem seus filhos serem
vilipendiados em sua educação”.
Em uma publicação em sua página no Facebook, Feliciano se disse a favor de medidas de combate
à discriminação, mas pontuou que há que se respeitar as diferenças em todos os
sentidos, não apenas nos propostos pelos ativistas gays.
“Todo e qualquer ato de uma entidade pública que
repele qualquer tipo de preconceito deve ter apoio de toda sociedade, mas
quando uma resolução expedida por um órgão de terceiro escalão do Poder
Executivo toma forma de lei sem ter passado sequer por nenhuma das casas de
leis desse país, nos causa estranheza,
Segundo Marco Feliciano, a resolução pretende
substituir as regras de convivência com espaços segregados por sexo, “para que
de tanto ser usado possa vir a virar regra de referência”.
O pastor disse que vai lutar para garantir que as
crianças sejam ensinadas “que menino usa banheiro e vestiário de menino e
menina exatamente o inverso, sem atropelos, respeitando a orientação da maioria
dos responsáveis diretos”, e destacou que “essa resolução fere o princípio do
pátrio poder previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), pois
orienta aos alunos omitir de seus responsáveis esses comportamentos”.
Por fim, Feliciano disse que pede “a Deus que
ilumine as mentes das autoridades de todos os níveis para meditar sobre a
influência que exercem sobre nossas crianças e que tudo que veem hoje projeta
para seu futuro, e que derrame sobre todos as mais especiais bênçãos dos Céus”.
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