quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SALARIO MINIMO

Enviado por Ricardo Noblat -


POLÍTICA

Eduardo Cunha agora vai propor mínimo de R$ 560.

Já Paulinho da Força diz que defenderá R$ 580, um dia após Mantega avisar que vetará proposta maior que R$ 540

Adriana Vasconcelos e Cristiane Jungblut, O Globo

Um dia depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ameaçar os parlamentares com veto a uma proposta maior do que R$ 540 para o salário mínimo, parlamentares do PMDB e do PDT reafirmaram ontem sua intenção de apresentar emendas fixando valores maiores.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reiterou que pretende apresentar emenda com o valor de R$ 560, enquanto o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, defenderá os R$ 580, proposta de todas as centrais sindicais.

Ontem de manhã, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, entrou em campo e se colocou à disposição para atuar como moderador nesta negociação entre seu partido e o governo. Mas, em rota contrária à do ministro, que falou de sua preocupação com o impacto do mínimo sobre as contas da Previdência, Eduardo Cunha anunciou no Twitter sua intenção de aumentar o mínimo.

Sem disfarçar sua insatisfação em relação ao governo Dilma, Cunha argumenta que, se o PDT que tem Carlos Lupi como ministro do Trabalho pode propor um mínimo de R$ 580, o PMDB também pode apresentar uma emenda propondo que o mínimo fique acima dos R$ 540.

Sobre a ameaça de veto anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, o parlamentar antecipou que apresentará uma proposta de emenda constitucional alterando o rito de tramitação dos vetos. Sua ideia é garantir aos vetos uma tramitação semelhante à das medidas provisórias, que são analisadas separadamente pela Câmara e Senado, como forma de reafirmar a autoridade do Congresso Nacional.

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