segunda-feira, 7 de março de 2011

Fatalidades no carnaval: até quando?

Caro leitor, basta você acompanhar os noticiários dos principais meios de comunicação para observar que tanto em fatos passados como em atuais, certas fatalidades tem obtido seu espaço em tempos de carnaval. Um exemplo recente foi a tragédia ocorrida em Bandeira do Sul – MG, no dia 27 de fevereiro, num evento pré-carnavalesco, no qual 15 pessoas morreram eletrocutadas de forma inesperada e repentina. Uma verdadeira tragédia.


Em tempos de agito carnavalesco, acontecem a cada ano fatos não muito agradáveis, como acidentes no trânsito por embriaguez, brigas entre alguns foliões ou expectadores, consumo de drogas, promiscuidade sexual, onde o apelo à sensualidade e a semi-nudez tem garantido seu espaço. Mas por que será que existem tantas tragédias e libertinagem no período do carnaval? Nesta época, onde vai parar o respeito e o bom senso do ser humano? Por que é ignorado o entretenimento de forma sadia entre as pessoas? Será que podemos afirmar categoricamente que existe carnaval sem fatalidades?

Em muitos eventos carnavalescos pode até não ocorrer situações envolvendo morte, mas brigas e outros problemas semelhantes são comuns, basta observarmos os relatos das manchetes nos dias e após os dias de carnaval para vermos que a conclusão acima é verdadeira. O fato é que algumas fatalidades são acidentais, outras são provocadas. O que se pode esperar de um ambiente em que há o consumo excessivo de bebida alcoólica e de outras drogas de caráter ilícito? Diversão ou confusão?

O que mais gera revolta em tudo isso é quando inocentes morrem por imprudência e irresponsabilidade de terceiros. Mas em que o carnaval pode contribuir para o bem do ser humano, uma vez que esta festa é norteada por ocorrências policiais? Com tantas informações e campanhas de teor educativo, o que precisa acontecer com o homem a fim de que ele se conscientize e evite certos perigos iminentes? Como diz o ditado: “prevenir é melhor que remediar”.

O primeiro passo para você resistir a algo é procurar evitar situações que lhe prejudiquem tanto na mente como no físico. Um alcoólatra dificilmente deixará o vício se o ambiente em que ele estiver a bebida for de fácil acesso. Um usuário de drogas dificilmente conseguirá se libertar se onde ele estiver a droga for de fácil consumo. Uma pessoa seduzida pela pornografia inevitavelmente permanecerá neste vício se no ambiente em que ela se encontrar as imagens pornográficas forem patentes diante de seus olhos. Ainda é válido e sempre será um princípio relatado por Paulo em 1 Tessalonicenses 5:22: “Abstende-vos de toda a aparência do mal”. Abster significa privar-se; deixar de fazer algo, evitar. Mas abster-se do que? De toda aparência do mal. Amigo, você sabe quais são as fraquezas que estão arruinando sua vida, família e trabalho. Diante de qualquer situação que pareça mal ao seu entendimento, o princípio deverá ser abster-se, pois “o prudente vê o mal e se esconde; mas os insensatos passam adiante e sofrem a pena”. (Provérbios 27:12).



Que Deus te dê sabedoria e abençoe sua vida

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