sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PMDB aceita financiamento público e fim das coligações proporcionais


                                


O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, que anunciou acordo sobre financiamento público de campanha, bandeira do PT. Foto: Agência Senado
Enquanto a presidenta Dilma Rousseff discursa na Assembleia Geral da ONU em Nova York, a base aliada do governo fechou consenso nesta quarta-feira: o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, bandeira do PT, deverá ser aprovado na reforma política que tramita no Congresso. A proposta foi discutida entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) e representantes do PT, PMDB, PSB, PCdoB e PSB, na tarde de hoje.
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, afirmou que o seu partido decidiu concordar com o financiamento público, e acordou também o fim das coligações proporcionais e a administração das federações de partidos. Ele frisou que não houve acordo, no entanto, com relação à forma de voto. “O voto em lista nós não vamos apoiar”, disse Raupp.
Na avaliação do presidente do PMDB, é possível que o PT recue de sua proposta de modelo de voto e faça um acordo em torno do chamado distritão, proposto pelo PMDB. O PT, no entanto, reprova o distritão, ou seja, voto majoritário nas eleições proporcionais (deputados e vereadores).
Lula defendeu que o financiamento público trará mais transparência ao processo eleitoral. O parecer do relator da reforma, deputado Henrique Fontana (PT-RS), prevê punição para empresários que fizerem doações para campanha política. Caso venham a infringir a lei, eles ficarão impedidos de participar de negócios com o setor público e de obter acesso a financiamentos públicos.
O texto estabelece também um teto para gastos com campanha eleitoral. Pela proposta, no ano anterior ao pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará um cálculo e proporá um valor para as eleições.
A votação do parecer sobre a reforma política está prevista para 5 de outubro na comissão especial da Câmara dos Deputados. O presidente do PMDB frisou, no entanto, que não vê possibilidades de a reforma política ser aprovada à tempo de valer já nas próximas eleições, de 2012.
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Nota: Em Parauapebas o PMDB sempre aceitou "financiamento Público", em Brasília LULA não deve ter tido dificuldades de convencer Sarney de aceitar dinheiro público.  No Pará, Jáder aceita de bom grado  dinheiro de qualquer lugar, se for público melhor ainda!?

Fonte: Sol do Carajas

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