.A edição 2011 do Prêmio Mérito Lojista, realizado no último final de semana pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), deixou grande parte do empresariado de Parauapebas insatisfeita. Falhas na organização como falta de iluminação, sonorização inadequada, erro de slides e atraso no horário foram questionados pelo público presente.
O evento, que deveria ter sido realizado ainda em 2011, aconteceu com o glamour de todos os anos, no entanto, sob protestos principalmente do empresário Antônio Melo, proprietário da Melo Artes e Comunicação, que não foi notificado do Prêmio e nem teve o nome da empresa indicada para receber a estatueta Deusa da Fortuna. “Com toda a minha estrutura e realizando serviços para 90% da população de Parauapebas, além outros municípios do estado, não aceito minha empresa não ter sido indicada ao prêmio. E digo isso não pela estatueta, pois tenho serviços todos os dias, mas não acredito que a população do município não conheça a Melo Artes. A não ser que essa pesquisa não tenha sido feita na cidade”, indigna-se o empresário, acrescentando que ouviu de outros empresários a insatisfação, durante o evento, e protestos contra a escolha de várias empresas.
“O fato em si, não é não ter ganho, e sim a empresa não ter sido lembrada, que de fato é o reconhecimento de um trabalho bem feito durante o ano. Pago impostos e fomento a economia desse município, além de gerar emprego e renda para mais de 60 pessoas, enquanto existem outras que funcionam em prédios de aluguel, com três ou quatro pessoas”, salientou o empresário, colocando em “xeque” a lisura do processo de pesquisa da escolha popular. “Nos anos anteriores sempre tinha algum representante da empresa de pesquisa que explica como o processo tinha ocorrido, esse ano nem isso”, diz Melo.
Ainda segundo Antônio Melo, o presidente da CDL, Daniel Lopes se preocupou em transmitir para o público presente a trajetória de sua vida, desde quando trabalhava como engraxate até se tornar um empresário de sucesso. “O público que ali estava queria ouvir que sua empresa foi a revelação do ano, que sua empresa se destacou em seu segmento, e não a história da vida do presidente da entidade”, frisa Melo, denotando que a CDL está sendo mau gerida.
Exemplo disso, ressalta ele, que a entidade não tem sede própria e nem uma área de lazer, funcionando em um cômodo de aluguel. “Avalie o dinheiro que entra todos os meses dos pagamentos dos associados, será que não dá para já se ter uma sede própria”?, questiona Antônio Melo.
Nice Produções, proprietária da Eventos e Noivas manifestou sua indignação afirmando que todos do segmento estão inconformados pela CDL trazer uma empresa de outro município para fazer a decoração do Mérito Lojista, e não ter sido nem procurada para emitir um orçamento. “Fiz a ornamentação do Mérito Lojista durante vários anos, inclusive colaborando com o evento, além da empresa ser do município e pagar impostos. A CDL que seria para nos proteger nos lançou ao descaso, e nem avisou que estávamos concorrendo ao prêmio. Recebemos a estatueta pelo bom trabalho desenvolvido em Parauapebas durante 2011, mas não vimos nenhum pesquisador e nem sabemos que fez a pesquisa”, afirma a empresária.
Outro ponto do Mérito Lojista foi a ausência de público.
Nesta edição foram 64 empresas agraciadas com a estatueta, mas, as entregues durante o evento, não chegou a 50%. O motivo da evasão ainda não se sabe, mas estima-se que este tenha sido o pior Mérito Realizado.
Fonte: Zedudu
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