segunda-feira, 15 de julho de 2013

Farinha de mandioca fica 40% mais cara no primeiro semestre de 2013


Produto vendido em Belém teve alta 10 vezes maior que a inflação.
Segundo Dieese, produto foi o que ficou mais caro na cesta básica do PA.




O acompanhamento tradicional da alimentação do paraense ficou mais caro no primeiro semestre de 2013: segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), a farinha de mandioca teve alta de 40,47%. O reajuste foi mais de dez vezes maior do que a inflação registrada no período, estimada em 3,15%.
Segundo o Dieese, dos produtos que fazem parte da alimentação básica do paraense, a farinha foi o que teve os maiores reajustes. Nos últimos 12 meses o produto ficou, em média, 144% mais caro nas feiras e supermercados de Belém, enquanto a inflação acumulada foi de 6,70%.

Com esta alta no preço da farinha, o Dieese afirma que, além de ter ficado bem acima da variação da inflação, o produto consumido pelos paraenses subiu mais do que a média de toda a cesta básica - um fato que deixa o consumidor preocupado, especialmente porque o Pará é o maior produtor de mandioca do país.
Apesar disso, o Dieese acredita que os preços podem baixar: os dados coletados neste mês de julho apontam que o preço da farinha se estabilizou, e até apresentou recuo em alguns pontos de venda. "Pode ser que  até o final do mês possamos ter preços mais em conta, é esperar para ver", disse o supervisor do Dieese, Roberto Sena.

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