A fala, proferida ontem (10), ao desvelar que a
fotografia que ilustrou uma matéria sobre a Santa Casa, veiculada no
“Diário do Pará”, não corresponde ao hospital, é absolutamente
verdadeira.
Mas para que não seja uma carapuça na
cabeça de quem a pronunciou, o governador precisa estancar as
milionárias despesas com propaganda institucional, que manejam
informações para “impor à sociedade uma realidade que não existe.”.
Se o governo do Estado tivesse dotado à Santa Casa,
além daquilo que já despendeu, tudo o que já deitou fora em propaganda,
para “impor à sociedade uma realidade que não existe”, o
“Diário do Pará” estaria lambando o governo com coisa diversa, pois o
hospital já estaria pronto.
A massiva propaganda
institucional no Brasil, similar às lavagens cerebrais das mais
horrendas ditaduras, é um dos maiores sorvedouros do erário e um dos
principais dutos de corrupção na República. Tudo em nome de “impor à
sociedade uma realidade que não existe.”.
A propaganda institucional virou um flagelo tão
insidioso no Brasil, que nas labaredas do “Levante de Junho”, a primeira
reunião que a presidente Dilma Rousseff fez foi com o seu marqueteiro
João Santana, o ex-presidente Lula e o prefeito Fernando Haddad,
exatamente nessa ordem.
No Pará, o marqueteiro do
tucanato, o competente Orly Bezerra, é uma das pardas eminências do
Palácio dos Despachos.
Fonte : Parsifal Pontes
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