sexta-feira, 12 de julho de 2013

Túmulo caiado



A fala, proferida ontem (10), ao desvelar que a fotografia que ilustrou uma matéria sobre a Santa Casa, veiculada no “Diário do Pará”, não corresponde ao hospital, é absolutamente verdadeira.
Mas para que não seja uma carapuça na cabeça de quem a pronunciou, o governador precisa estancar as milionárias despesas com propaganda institucional, que manejam informações para “impor à sociedade uma realidade que não existe.”.

Se o governo do Estado tivesse dotado à Santa Casa, além daquilo que já despendeu, tudo o que já deitou fora em propaganda, para “impor à sociedade uma realidade que não existe”, o “Diário do Pará” estaria lambando o governo com coisa diversa, pois o hospital já estaria pronto.

A massiva propaganda institucional no Brasil, similar às lavagens cerebrais das mais horrendas ditaduras, é um dos maiores sorvedouros do erário e um dos principais dutos de corrupção na República. Tudo em nome de “impor à sociedade uma realidade que não existe.”.

A propaganda institucional virou um flagelo tão insidioso no Brasil, que nas labaredas do “Levante de Junho”, a primeira reunião que a presidente Dilma Rousseff fez foi com o seu marqueteiro João Santana, o ex-presidente Lula e o prefeito Fernando Haddad, exatamente nessa ordem.

No Pará, o marqueteiro do tucanato, o competente Orly Bezerra, é uma das pardas eminências do Palácio dos Despachos.

Fonte : Parsifal Pontes 

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