quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

o Ferro de Parauapebas vai ser transformado em aço ; no Ceará.

Os Governantes do Ceará percebendo a falta de interesse e habilidade politica do Governador do Pará e do Prefeito de Parauapebas,  resolveram junto com a iniciativa privada montar um dos maiores complexos industriais do Brasil. pum ara beneficiar o Minério de Carajás que é de ótima qualidade.

¨¨Para o prefeito de Parauapebas, a verticalização do minério já era para ter ocorrida na região há 20 anos. Agora, com a perspectiva dentro de poucos anos de exaustão do minério no subsolo, culminando com a falta de energia elétrica, “não há mais sentido investir na industrialização minerária”, observa.




 Com início de operações em 2002, o Porto do Pecém cresce aceleradamente em muitas das áreas de atuação.

Ocupa também uma localização privilegiada e conta com modernas instalações portuárias. Uma das grandes vantagens do Pecém é a proximidade com a costa Leste dos Estados Unidos e países da Europa, com tempos de viagem, respectivamente, de seis e sete dias.

O porto é um moderno terminal integrado ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), concebido com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico do Ceará, contando com uma administração conjugada com as atividades da Secretaria da Receita Federal, Polícia Federal, Ibama, Capitania dos Portos, Secretaria Estadual da Fazenda, Secretaria de Agricultura e Uvagro/Pecém.

O Pecém é um terminal off-shore abrigado que recebe navios de até 175 mil tpb, com calado máximo de 15,5 m. Suas instalações de acostagem contam com dois píeres: um destinado a produtos siderúrgicos, cargas gerais e contêineres e outro destinado a granéis líquidos, derivados e petróleo e onde se encontra instalado o terminal de regaseificação da Petrobrás.

O acesso se dá por uma ponte de 2.142 m de comprimento por 7,20 m de largura e faixa lateral de 1,30 m para pedestres, apresentando as mesmas características técnicas de uma rodovia federal. As instalações de armazenagem do Pecém contam com um pátio de 380 mil m², dois armazéns cobertos, cerca de mil tomadas para ligação de contêineres refrigerados, câmaras frigoríficas e quatro balanças rodoviárias, dispondo ainda de modernos equipamentos de carga e descarga, dentre eles um descarregador de navios com capacidade de até 1.250 t/h e cinco guindastes de múltiplo uso com capacidade de até 140 t.

Apesar do pouco tempo de operação, o terminal do Pecém já apresenta resultados satisfatórios, se comparado com os demais portos brasileiros. O porto é hoje o terminal líder no Brasil na exportação de frutas, pescados e calçados.







Expansão estratégica e necessária

Foram movimentadas 1.015.600 t de mercadorias no Porto do Pecém de janeiro a maio de 2010. Isto representa um aumento de 85% em relação ao igual período de 2009. A movimentação de contêineres foi de 57.423 unidades, o que significa um aumento de 35% sobre o mesmo trimestre de 2009. O porto já necessita ter maior infraestrutura.

Até o final de 2011, o Terminal Portuário do Pecém concluirá uma série de melhorias que proporcionarão expansão nas suas atividades, com a concretização de importantes obras que irão ampliar a sua estrutura em capacidade.

A confirmação da chegada de importantes empreendimentos, como a Refinaria Premium II, da Petrobras, e a Companhia Siderúrgica do Pecém, a termoelétrica e a Ferrovia Transnordestina, entre outros, fez da ampliação do porto uma necessidade estratégica, com investimento total de cerca de R$ 2,8 bilhões nos próximos seis anos.

Em pleno andamento, com previsão de ser concluído ainda em 2010 ou no início de 2011, o Terminal de Múltiplo Uso (TMUT) vai aumentar em cinco vezes a atual capacidade de movimentação de contêineres, numa parceria entre o Governo do Estado do Ceará através da sua Secretaria de Infraestrutura e o Governo Federal através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com investimento de cerca de R$ 400 milhões.

Estas obras consistem no prolongamento de 1.000 m no quebra-mar existente, que passará a contar com 2.270 m, a construção de 760 m de píer com dois berços de atracação contínuos, implantação de linha de guindastes para descarregamento e carregamento de contêineres, construção de retro-área para pátio de estocagem, com 87 mil m2, instalação de 480 tomadas para contêineres refrigerados no TMUT, ampliação em 342 m da ponte que dá acesso ao terminal, com pista dupla e iluminação.

A montagem de uma correia transportadora para carvão, com extensão de 9 km, está em andamento, com previsão de conclusão também para 2011 e investimento de R$ 170 milhões. Além disso, será instalado um descarregador contínuo para carvão, destinado ao abastecimento dos novos empreendimentos do CIPP.

Atualmente, estão instaladas no CIPP: Tortuga (fábrica de rações), Votorantim e Cimento Apodi (cimenteiras), Petrobrás (planta de regaseificação), Termoceará, Termofortaleza, MPX (usinas termoelétricas), Wobben (aerogeradores), Jotadois (indústria de pré-moldados) e Hidrostec (tubos de aço).

http://www.revistaoempreiteiro.com.b...is.php&id=1305


















• AMPLIAÇÕES •



1 ª Fase – Construção do Terminal de Múltiplo Uso (TMUT) + Correia Transportadora [Em Construção]

Investimento: R$ 571,5 Milhões
Conclusão: 1º trimestre 2011



• Prolongamento de 1.000 metros do quebra-mar, ampliando para 2.770 metros
• Construção de 760 metros de píer, com dois berços de atracação
• Ampliação em 342 metros da ponte de acesso ao terminal
• Implantação da linha de guindastes
• Construção de retroárea para pátio de estocagem com 87 mil m2
• Implantação de uma correia transportadora para carvão com 9 Km
• Implantação de um descarregador contínuo de carvão para abastecer futura Termoelétrica.

Com o TMUT, a capacidade estimada de movimentação de contêineres será ampliada dos atuais 250 mil TEUs/ano para 760 mil TEUs (Twenty Feet or Equivalent Unit - unidade de 20 pés ou equivalente anuais).

2ª Etapa – R$ 517 Milhões - Conclusão 2013



• Implantação de uma segunda correia transportadora para carvão com 9 Km
• Implantação de uma correia transportadora para minério de ferro com 9 Km
• Implantação de um descarregador contínuo para minério
• Construção de um berço para exportação de placas de aço com 310 m
• Implantação de 2 carregadores de placas de aço

3ª Etapa – R$ 726 Milhões – Conclusão 2014



• Construção da 2ª ponte de acesso ao quebra-mar com 1.800 m
• Prolongamento do quebra-mar em 2.300 m
• Construção de um berço com retroárea de 380 m
• Construção de 2 píers para petroleiros

4ª Etapa – R$ 579 Milhões – Conclusão 2016



• Instalação de uma correia para minério com 9 Km
• Instalação de um descarregador contínuo para minério e outro para carvão
• Instal. de 4 carregadores de placas de aço
• Construção de 2 berços para exportação de placas de aço

Fonte: HTTP://www.seplag.ce.gov.br



• INDÚSTRIAS ÂNCORAS •




► Refinaria Premium II – Petrobras


A expectativa inicial é que a refinaria tenha capacidade para processar 300 mil barris por dia de petróleo no Ceará. Segundo a estatal, o empreendimento será construído na área do Porto de Pecém, localizado na cidade de São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 quilômetros (km) da capital, Fortaleza. Os investimentos estão orçados em US$ 11,1 bilhões, o que significará a criação de 90 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Isso sem contar os benefícios tributários para o Estado

A expectativa é iniciar as operações em 2014, com 150 mil barris por dia. A segunda fase acrescentará mais 150 mil barris dia a partir de setembro de 2016. A refinaria produzirá óleo diesel para exportação, querosene de aviação e bunker para o mercado interno. A produção de diesel será em torno de 50% da produção total. Tudo isso deve ser acompanhado de vários investimentos para a expansão do Porto de Pecém.

• Valor do investimento: US$ 11,1 bilhões.
• Geração de empregos: 90.000 (diretos e indiretos)
• Capacidade de processamento: 300.000 barris/dia de óleo.
• Aumento de 45% no PIB do Ceará.



► Companhia Siderúrgica do Pecém – CSP





O projeto da siderúrgica está orçado em R$ 15 bilhões, em suas duas fases de implantação. A usina está sendo construída pelo consórcio formado pela mineradora brasileira Vale e pelas siderúrgicas coreanas Dongkuk Steel e Posco. Capacidade final da siderúrgica no Pecém está prevista para 6 milhões de toneladas de placas de aço por ano.

• Investimento: R$ 15 bilhões.
• Empregos na construção: 15.000 (diretos) e 8.000 (indiretos)
• Empregos na operação: 4.000 (diretos) e 10.000 (indiretos)
• Produção estimada: 6 milhões de ton/ano de placas de aço.
• Previsão da Construção: 4 anos
• Previsão da Operação: inicio de 2014.
• Aumento da ordem de R$ 9,3 bilhões no PIB do Ceará.




► Termelétricas



- Energia Pecém (MPX e EDP)

A primeira unidade deve começar a operar no terceiro trimestre do próximo ano (2011). E a segunda unidade no quatro trimestre de 2011. Juntas, a capacidade instalada é de 720 MW (megawatts). O empreendimento vai demandar, até sua conclusão, a soma de R$ 2,6 bilhão.

• Geração de empregos: 2.500 empregos diretos durante a construção e 300 quando estiver em operação.
• Crescimento no PIB do Estado: US$ 2,5 bilhões

Fotos das obras [Novembro/2010]:





- MPX Pecém II (MPX)

• A operação está prevista para o segundo trimestre de 2012. A potência máxima é de 365 MW. Investimento de R$ 1,3 bilhão.

Fotos das obras [Novembro/201]:







Soma do investimento em termelétricas: R$ 3,9 bilhões.

http://www.mpx.com.br

Vídeo monstrando com detalhes como serão as duas usinas termelétricas:





► Zona de Processamento e Exportação – ZPE


A ZPE de Pecém será instalada em uma área de 4.271,41 hectares, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), situado a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza. O terreno da futura ZPE foi considerado como de utilidade pública por meio de decreto estadual.

COM A EXISTÊNCIA do Porto e sua localização privilegiada, e ainda a implantação de uma Zona de Processamento de Exportação, o Pecém deverá atrair 200 empresas

O CIPP foi concebido para abrigar atividades diversas, tendo como infraestrutura e equipamentos previstos: gasoduto, usina termelétrica, energia convencional e possibilidades de utilização de formas alternativas (eólica e solar), ferrovia, refinaria, siderúrgica, porto e atividades industriais relacionadas. A ZPE ficará a 20 quilômetros do cais do porto.

Segundo Eduardo Bezerra, a implementação de uma ZPE no Pecém vai dobrar as exportações do Estado, que hoje estão no patamar de US$ 1 bilhão ao ano. Além do impacto na produção industrial, ele aponta impactos na geração de empregos e no consumo.

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=791571

• Área total reservada: 4.271 ha, que será implantada em 3 fases.
• Previsão de Impactos: Incremento 12% no PIB (Produto Interno Bruto) do Estado.



• INFRAESTRUTURA •




►Eixão das Águas/Canal da Integração





"O Eixão é um projeto que já dura uma década e é formado por conjuntos de estação de bombeamento, canais, sifões, adutoras e túneis, que realizam a transposição das águas do Açude Castanhão, numa extensão total de 255km, para reforçar o abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza indo até o Complexo Industrial e Portuário do Pecém , além de fazer a integração das bacias hidrográficas da região do Jaguaribe com outros rios e reservatórios.





Uma novidade que está em processo de licitação é o projeto que prevê a construção, ao longo do Eixão, de pequenos ramais de adutora, cisternas e caixas de distribuição de água para atender, pelo menos, 80 comunidades rurais, nos trechos I, II e III. A ideia do governo é abastecer as pequenas vilas e atender a demanda de moradores que sofrem com a escassez de água, eliminando a dificuldade de coleta no próprio canal. "Esse é um problema que está sendo resolvido para acabar com o sofrimento das famílias que enfrentam falta de água", destacou Ciarline."

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=855467

P.S.: O Eixão totalizará um investimento de R$ 1,5 bilhão até 2011, quando será concluído.



► Ferrovia Transnordestina



A Transnordestina é uma ferrovia que ligará os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins.



O objetivo com o equipamento é elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna logística que une uma ferrovia de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte. A Ferrovia terá 1.728 quilômetros de extensão, sendo 527 quilômetros no Ceará.

No total, serão gerados mais de 10 mil empregos e investidos R$ 5,4 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão no Estado do Ceará. A ferrovia deve gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos) e terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano.

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=870749



► Correia transportadora





“Imprescindível para viabilizar o transporte de carvão e minérios do cais do porto para a siderúrgica e para as termelétricas em instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), a correia transportadora segue com sua implantação a todo vapor. A movimentação de trabalhadores chama a atenção de quem passa perto do canteiro de obras, próximo ao litoral.

Com 12 km de extensão, o sistema de descarregamento contínuo de navios com carvão mineral tem previsão de estar em atividade no primeiro semestre de 2011. O equipamento, de R$ 150 mi, pode levar até 2.400 toneladas/hora de insumos.

O equipamento adquirido pelos investidores da térmica (MPX e EDP) e o governo estadual, irá interligar o berço interno do Píer 1 até um ponto de entrega dos minérios - carvão, coque e coque verde de petróleo - na junção da CE-422, com a faixa de passagem de infraestrutura norte, do CIPP.”



http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=705923



► Terminal de Regaseificação de GNL




Com um projeto inédito no mundo, a Petrobras inicia em 2008 sua atuação como agente no mercado internacional de gás liquefeito (GNL), a partir da entrada em operação dos terminais de regaseificação no Porto do Pecém. O terminal tem capacidade para regaseificar 7 milhões de m³ de gás por dia, o equivalente a cerca da metade do consumo de gás natural demandado pelo mercado térmico em todo País. O gás será usado, prioritariamente, para geração de energia elétrica nas usinas Termoceará, Termofortaleza e Jesus Soares Pereira (RN).

Para receber o gás o terminal sofreu adaptações na estrutura do píer 2 que funcionava como terminal de derivados de petróleo. Para a adequação, foram construídas duas plataformas de concreto para elevar a altura do píer em três metros. Também foi feito o reforço na estrutura de atracação e amarração das embarcações, e montadas facilidades para a transferência de GNL entre o berço externo e interno do píer (sistema de tubulações, válvulas e instrumentação), chamado skid central.

Além das intervenções do píer, foi construído um gasoduto com 22,5 km de extensão que vai ligar o terminal à malha de transporte já existente. 

http://www.ceara.gov.br/index.php/go...l--siderurgica

Com investimentos de R$ 300 milhões, integralmente feitos pela Petrobras, informou o diretor da Cearáportos, foram realizadas adaptações no segundo píer do Porto do Pecém, para receber os braços de carregamento para transferência do GNL do navio abastecedor para o navio de regaseificação; e ainda a construção de 20 quilômetros de tubulação do local até o ´citigate´ da petrolífera para distribuição do combustível para os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. Também foram feitas a ampliação da casa de controle do píer e a instalação de facilidades para auxiliar na transferência do GNL.

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=551540



► Sistema Elétrico


O sistema de distribuição de energia elétrica do Complexo é composto de três subestações assim denominadas:

1 - Subestação da CHESF - Cia. Hidrelétrica do São Francisco, com capacidade de 200 MVA / 230 KV.
2 - Subestação do Pecém, de 40 MVA / 69 KV da concessionária COELCE.
3 - Subestação do Terminal Portuário do Pecém, de 20 MVA / 69 KV também da concessionária COELCE.
4 - A energia elétrica da 1ª subestação (CHESF) é distribuída para as outras duas subestações através de linha de transmissão de 69 KV, com 19,50 Km de extensão.
5 - Subestação Pecém II (em construção)

“A construção de mais uma subestação de energia no complexo também contribuirá para gerar uma maior segurança energética para as empresas que se instalarem no local. A Subestação Pecém II, com capacidade de transformação de 3.600 Mega Volts Amper (MVA) e tensão de 500/230 kV, deve somar investimentos de R$ 140 milhões.”

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=728825 



► Aeroporto de Cargas do Pecém (em estudo):


No cenário de mudanças do Pecém, está um aeroporto de cargas. O equipamento vai, a princípio, incentivar a atração de empresas para a futura ZPE do Ceará. O governo do Estado assinou, neste mês, contrato com a USTDA (US Trade and Development Agency), uma agência norte-americana de desenvolvimento do comércio, no valor de US$ 500 mil dólares. A agência vai elaborar um estudo para a implantação do aeroporto de cargas no Pecém. O relatório deve estar pronto no primeiro trimestre de 2011.

O equipamento será um dos diferenciais de competitividade da ZPE, já que outras cinco zonas foram aprovadas ontem e outras duas já foram criadas por decreto presidencial.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Setorial da Adece (Agência de Desenvolvimento do Ceará), Eduardo Diogo, os atrativos para as empresas se instalarem no Pecém são a logística e a infraestrutura. "O Ceará se situa numa localização privilegiada, a seis horas de voo da Europa e da Costa leste norte-americana e a seis dias de navio deste destinos", analisa Diogo. "O Porto do Pecém é moderno, offshore, de manutenção barata, em expansão, e será conjungado ao modal aéreo".

http://diariodonordeste.globo.com/ma...?codigo=791578



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