sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O QUE ESTÁ SENDO FEITO COM OS PNEUS USADOS EM PARAUAPEBAS ?

Soubemos que o aterro sanitário " lixão" de Parauapebas esta proibido de receber Pneus usados ,então onde estão colocando os pneus usados de nossa cidade?

Com a resposta a Secretaria de Meio Ambiente.




O que fazer com os pneus usados



 

A transformação dos pneus para a forma que conhecemos começou a acontecer no ano de 1843, após Charles Goodyear – isso mesmo Goodyear, ter patenteado o processo de vulcanização da borracha, o que a torna mais estável e resistente a mudanças de temperaturas.  Em 1846, Robert William Thomson criou a bolsa de ar que daria mais estabilidade e conforto aos carros modernos. A última grande mudança na estrutura dos pneus aconteceu em 1946, quando a Michelin desenvolveu  o primeiro pneu radial.

Desde sua invenção até hoje, o uso dos pneus aumentou consideravelmente. Só no Brasil, em 2008, foram produzidos cerca de 61,5 milhões de unidades.   Há uma estimativa de que aproximadamente 100 milhões de pneus velhos estão espalhados em aterros, terrenos baldios e rios.

Mas, o que fazer com os pneus usados?

 

Existem algumas iniciativas que viabilizam a reciclagem de pneus usados, um exemplo é a Reciclanip, que é uma iniciativa das fabricantes de pneus Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli. Desde 2007, quando o programa começou, até 2009, aproximadamente 140 milhões de pneus de automóveis foram recolhidos.
Outra iniciativa é a utilização de pneus usados na fabricação de concreto ecológico. Para fabricação do concreto é acrescentado 30% de pedaços de pneus na massa, o que garante menor custo. Pneus também têm sido reaproveitados na fabricação de sandálias, a marca Gook, pioneira neste processo, já reciclou mais de 1 milhão de pneus, além disso a empresa tem um programa de reciclagem de sandálias usadas.

5 curiosidades sobre os Pneus

1-    Os pneus têm data de validade. Ela é de cinco anos a partir da data de fabricação, que é informada por um número de três algarismos na lateral do pneu, perto da palavra DOT. Ele indica a semana nos dois primeiros algarismos e o ano de fabricação no último.

2-    A maioria dos pneus não é feita com borracha natural, que vem da seringueira. Ele é quase que inteiramente produzido a partir do petróleo. O pneu de um carro de passeio leva em sua produção cerca de 25 litros de petróleo.

3-    Pneus agrícolas em geral usam água em seu interior. Como os tratores costumam rodar sobre terra fofa, eles precisam ter o maior peso possível para conseguir a aderência necessária. E a água é o material mais barato do mercado para dar lastro aos pneus.

4-    O pneu de um avião pode ser recauchutado 11 vezes e é calibrado com nitrogênio, para que sua pressão interna não se altere tanto com as variações de temperatura a que é submetido. Não é para menos, afinal um pneu desses pode ser submetido a -60 °C durante o voo e, na aterrissagem, pode alcançar 100 °C.

5-    Um pneu demora cerca de 600 anos para se decompor.





Por iniciativa do Grupo de Estudos em Preservação à Biodiversidade (Gebio), que é uma Ong surgida pela vontade da preservação ambiental no município de Naviraí de alguns defensores dessa causa, está sendo executado um trabalho que visa conscientizar os naviraienses sobre a preservação ambiental e de consciência ecológica. Quem está coordenando este trabalho é o geógrafo Heateclif Horing, em parceria com a Prefeitura Municipal.

Ao comentar sobre as fossas ecológicas que vem sendo implantadas em Naviraí, Heateclif disse que as mesmas já vem sendo implantadas por esse Brasil afora em várias localidades. “Estamos iniciando esse trabalho aqui em Naviraí com bastante motivação e com total apoio da Gerência Municipal de Obras que vem executando o novo sistema de fossa séptica em bairros periféricos da cidade”, explicou o ambientalista do Gebio.



O QUE É OFERECIDO

A implantação de fossas ecológicas no município de Naviraí vem trazendo vários benefícios com a sua implantação. A primeira vantagem é o seu baixo custo para construção que fica com menor custo do que a tradicionalmente conhecida, salienta ele.

Quando Heateclif faz um comparativo entre a fossa tradicional e a ecológica, ele sempre explica que de acordo com dados de profissionais da área de construção, uma fossa tradicional é avaliada em torno de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) e com essa implantação das fossas ecológicas, o município está podendo ganhar uma grande economia de recursos públicos que poderão serem utilizados em outros setores da administração municipal.

Em entrevista à imprensa Heateclif Horing que é um dos membros ativos do Gebio, diz que “o novo sistema está dando tão certo que várias fossas com os pneus velhos já foram construídas pela Gerência de Obras do município de Naviraí, contando sempre com a participação dos moradores dos bairros beneficiados, que tem feito a fossa séptica por sua conta, com apoio e orientação dos integrantes da Ong Gebio”, explicou Horing.

Heateclif também explicou que os pneus que são utilizados na construção dessas fossas são coletados no próprio município e ficam guardados em um eco-ponto (barracão), evitando que os mesmos fiquem expostos ao tempo e servindo de criadouro do mosquito da dengue.



BENEFÍCIOS

Vários são os benefícios que a implantação das fossas ecológicas garantem às famílias e à cidade, pois, reduz o impacto ambiental, reduz o índice de dengue, tem baixo custo e maior durabilidade. Os pneus também podem ser usados na confecção de manilhas para ser usado na rede de esgoto, projeto que ainda será proposto ao Município pelo Gebio.

Através deste projeto, a prefeitura constatou que as pessoas beneficiadas encontram-se satisfeitas com o seu resultado, visto que possuíam em seus quintais poças de lama, mau cheiro e microorganismos geradores de doenças e, com a fossa ecológica, seus quintais encontram-se mais agradáveis, limpos e foram reduzidos os índices de doenças entre seus filhos.



PARCERIA

O Gebio destaca que a Prefeitura de Naviraí vem ao longo de suas atividades, demonstrando uma grande preocupação com as questões ambientais. Dentre suas ações, cita a implantação do projeto “fossa ecológica”, o qual tem a finalidade de minimizar os impactos ambientais decorrentes das precárias condições de moradia e sanitárias da população. “Aliás, este projeto consiste numa medida de caráter corretivo e educativo, já que reutiliza pneus para a construção de fossas e, ao mesmo tempo, contribui decisivamente para a melhoria da qualidade de vida da população. Neste contexto, o Gebio também está cumprindo sua função de proteção ao meio ambiente”, comemora Heatclif Horing. (Heateclif Horing – Diretor de Comunicação da Gebio).
 

Está ai uma ótima idéia para dar um destino final as Pneus usados.

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