O título deste post parece ser o
centro da discussão política ao Palácio dos Despachos em 2014. O atual
governador tucano Simão Jatene, que se tudo ocorrer bem até lá, deverá
concorrer e buscar a reeleição. O adversário que aparece mais visível é o
ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho do PMDB, atual presidente da FAMEP
(Federação de Associações de Municípios do Pará), instituição que defende os
interesses municipais no Pará.
O PMDB de Helder ainda se mantém
na base de Jatene, mesmo com o direcionamento de duras críticas ao governador.
Os veículos de comunicação dos Barbalhos já voltam toda a sua artilharia ao
Palácio dos Despachos em uma clara intenção de fazer ruir a já baixa
popularidade de Jatene. A ruptura com a base do governo é uma questão de tempo
e deverá acontecer nos próximos meses. O governador não pedirá a retirada do
partido de seu governo, cabe a Jáder decidir o tempo de permanência e o
desembarque oficial.
Depois de decidir as últimas
eleições no Pará, a favor de petista e tucanos, o PMDB se apresenta na próxima
disputa mais forte com um nome mais conhecido, diferentemente de outras
eleições que o objetivo peemedebista era apenas forçar um segundo turno e
decidir nele em que apoiar em troca das benesses políticas já conhecida.
Dessa vez o processo é diferente.
Jáder com toda a sua experiência política, sabe que o cenário é favorável por
vários fatores: Jatene com baixa popularidade e com um governo que não decolou;
um PT fraco e sem maiores pretensões na disputa e agora Jáder conta com um nome
forte dentro do PMDB.
Helder poderá ter boas chances
por ser presidente da Famep e ter rodado quase todos os municípios paraenses
como mandatário da entidade. Ganhou vários apoios (leia-se prefeitos,
importantes cabos eleitorais como Bel mesquita e Marcelo Parcerinho de
Parauapebas ) nesse processo. Seu eleitorado ainda está restrito a região
metopolitana, mais precisamente Ananindeua, município que geriu por dois
mandatos. Em jogada de mestre Jáder vem preparando Helder para ser governador,
isso incluiu a sua presidência da referida federação.
O que pesa contra Helder é o que
carrega desde quando nasceu: o sobrenome Barbalho. A cada eleição, seu pai,
Jáder, perde votos pelo estado do Pará. Isso poderá ser estendido também ao seu
filho, muito mais pela desconfiança e desconhecimento a nível estadual do que
pelo histórico pessoal político.
A definição para governo em 2014
deverá ficar restrita ao PSDB x PMDB, o PT passará a ser coadjuvante por dois
motivos: falta de um nome competitivo e os acordos firmados em Brasília, muito
mais favoráveis ao PMDB na questão do executivo do que ao próprio PT. E ao PT o
que sobraria? A disputa pela única vaga ao senado. Acordos são acordos...
Fonte :
Henrique Branco
Depois de um ano parceirinho vc se enganou...
ResponderExcluirVai dar Jatene outra vez!
Fora PTralha, fora aliBarbalhos!